O Núcleo de Tecnologia Educacional de Bacabal é uma estrutura descentralizada pertencente ao Programa Nacional de Informática Educacional-PROINFO. Aqui desenvolve-se trabalhos voltados para o uso pedagógico dos recursos tecnológicos, visando contribuir para a integração das Tecnologias da Informação e Comunicação- TICs no processo ensino aprendizagem.         Contatos(99)9140-8038 (99) 8152-3093. Site: www.ntebacabal.xpg.com.br

Paralisação de professores

Leia na íntegra o artigo sobre a paralisação dos professores ocorrida ontem aqui em Bacabal e todo o Estado do Maranhão ou acesse o site do SIMPROESSEMA:http://www.sinproesemma.com.br/2010/4/5/Pagina2301.htm

Educadores de Estado param para cobrar aprovação de Estatuto

 Data de Publicação: 5 de abril de 2010


Educadores do Estado param para cobrar aprovação de Estatuto. Mais de 30 mil educadores (professores e funcionários de escola) da rede estadual de ensino cruzam os braços nesta terça-feira (dia 6) em paralisação de advertência. Serão mais de 200 mil alunos sem aulas nos três turnos.



O protesto é contra as manobras do governo para não aprovar o Estatuto do Educador e o PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração), conforme a proposta da categoria.



A nova lei, que substituirá o atual Estatuto do Magistério, deveria ter sido encaminhada à Assembleia Legislativa, aprovada e sancionada até o dia 31 de dezembro do ano passado. É que determina a Lei do Fundeb.



A paralisação de um dia foi definida, inicialmente, em assembleia geral regional de São Luís realizada pelo Sinproesemma em 24 de março. A assembleia também rejeitou a contraproposta apresentada pelo governo e estabeleceu o estado de greve.



Além de São Luís, todas as delegacias regionais da entidade realizaram fóruns deliberativos semelhantes. Até o fechamento desta edição, das 17 delegacias regionais do Sinproesemma, 15 votaram a favor da paralisação da categoria. Apenas uma se manifestou contra a paralisação (São João dos Patos), mas seguiu as demais na aprovação da proposta de Estatuto elaborada pelo Sindicato e rejeição da contraproposta do governo.



As assembleias fazem parte do longo e amplo processo de debate e negociação sobre a elaboração de um novo Estatuto para categoria em âmbito estadual. Em agosto de 2009, o Sinproesemma entregou ao governo Roseana Sarney (PMDB) sua proposta de Estatuto do Educador, elaborada em dois anos de debates entre os educadores.



Mas a instalação da mesa de negociação sobre a questão somente pode ser feita após o reajuste salarial emergencial do ano passado.



“Em dois anos, fizemos mais de 100 reuniões no estado inteiro com a categoria para discutirmos e encaminharmos pendências do Estatuto do Educador”, explica Júlio Guterres, secretário de Comunicação do sindicato.
A proposta apresentada pelo Sinproesemma teve, desde o início, como premissas a inclusão dos funcionários de escolas, a redução de disparidades internas à carreira, a unificação da GAM (Gratificação por Atividade de Magistério) e o Piso Salarial Nacional Profissional como vencimento-base.

DIFERENÇAS

Foi então constituída uma Comissão Paritária com representantes do Sindicato e do Governo para elaborar um anteprojeto unificado, a ser apresentado à Assembleia Legislativa. O prazo fatal seria dezembro.
Vários meses de trabalho depois, muitos pontos foram considerados consensuais e outros divergentes.
Dentre os divergentes estavam a promoção funcional (o Sinproesemma a considera a essência do conceito de carreira; o governo é contra); a inclusão dos funcionários de escola no Estatuto (o Sinproesemma defende e o próprio governo federal os reconhece como educadores; o governo do Estado é contra); a gratificação conforme desempenho (o Sinproesemma questiona os critérios de avaliação; o governo é a favor); GAM incorporada (o Sinproesemma defende com a aplicação de outras gratificações sobre ela; o governo é contra).

Nesse ponto, as negociações empacaram. O governo do Estado passou a fugir do debate. E o Sinproesemma continuou insistindo. Sem conseguir se reunir com os secretários César Pires (Educação), Luciano Moreira (Administração) e Gastão Vieira (Planejamento), o Sindicato percorreu, no dia 10 de março, os gabinetes da Assembleia Legislativa para os deputados ajudassem a reabrir o diálogo com o governo.

Conseguiu o agendamento de uma audiência pública na Comissão de Educação para o dia 15 de março.



RETROCESSO


Para superar as divergências, o fórum de representantes de escolas do Sinproesemma aprovou algumas alterações na proposta inicial, principalmente quanto à questão da existência de classes funcionais que seriam unificadas e diferenciadas por meio de gratificações e de formação acadêmica.

No dia 12, essa proposta foi protocolada à governadora no Palácio dos Leões. Simultaneamente, o governo do Estado apresentou sua contraproposta.

Nela, o Executivo retroage e piora o atual Estatuto do Magistério estabelecendo a contratação sem concurso, o pagamento abaixo do piso e o fim da promoção.

Nenhum comentário:

Postar um comentário